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segunda-feira, 2 de março de 2009

Cientista cria humanóide que seria a 'mulher ideal'



O cientista nipo-canadense Le Trung, 33, ganhou fama mundial por ter criado uma humanóide que seria a “companheira ideal”. Em dezembro de 2008, ele apresentou ao mundo, durante uma feira de tecnologia em Toronto, no Canadá, a robô Aiko, que se assemelha fisicamente a uma mulher japonesa. Com 1,52 m de altura, cabelos e olhos castanhos e curvas bem delineadas, a humanóide não chama a atenção apenas pelos dotes físicos, mas em especial por sua capacidade intelectual: Aiko fala inglês e japonês (cerca de 13 mil palavras) e faz cálculos matemáticos.
Outro diferencial é o fato de Aiko ter sensores por todo o corpo, inclusive nas áreas “íntimas”, com temperatura semelhante à do corpo humano. No entanto, o cientista jura que nunca manteve relações sexuais com a sua parceira robô – e que Aiko até reage negativamente a tentativas mais “ousadas” de carinho.
Segundo o cientista, não são os atributos físicos e intelectuais que fazem de Aiko a “mulher ideal”. “A companheira perfeita é aquela que ajuda nos deveres de casa e, de maneira geral, contribui para melhorar a vida do ser humano”, diz ele, em entrevista exclusiva ao Nippo-Brasil. Aiko é capaz de fazer pequenas arrumações domésticas, servir refeições e fazer massagem nos ombros do seu criador. Além disso, diferentemente dos humanos, ela pode trabalhar 24 horas por dia sem descanso.
Trung, que é formado em Ciência Aplicada pela Universidade de Toronto e é especialista em criação e desenvolvimento de softwares, diz que desenvolveu o humanóide com recursos próprios, gastando um total de US$ 25 mil em investimentos. O interesse pela inteligência artificial vem da infância e a atração pelo biotipo nipônico vem da própria criação, já que, até os 8 anos de idade, ele viveu no Japão. “Além de admirar a beleza oriental, o silicone desenvolvido no Japão é o melhor do mundo. Por isso, optei pelo modelo japonês”, conta ele. Melhorias
Apesar de já somar várias habilidades, ainda faltam alguns atributos para Aiko. Os próximos implementos são: possibilitar que a humanóide tenha expressões faciais, que faça carinho na face das pessoas, que possa andar e que realize outras atividades domésticas, como preparar um café-da-manhã completo e limpar o banheiro. Para dar continuidade ao projeto, Trung pede a colaboração de empresas que queiram patrociná-lo e, quem sabe, no futuro, ajudar na produção em massa de mulheres-robôs. “Já entrei em contato com algumas companhias, inclusive do Japão, mas ainda não obtive uma resposta positiva”, lamenta.
Embora sem patrocínio, Trung nem pensa em parar com suas idéias mirabolantes, já que é defensor da teoria de que, no futuro, humanos irão se relacionar com robôs, física e afetivamente. “Acredito que, no futuro, os robôs serão tão perfeitos, que os humanos nem saberão a diferença entre um humano e um robô. Será comum um humano ‘namorar’ um robô, da mesma maneira que o sexo virtual se tornou popular nos dias de hoje”, enfatiza.

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