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terça-feira, 12 de maio de 2009

Grêmio Sempre

Maxi admite que é difícil manter bom nível em duas competições

Se por um lado o Grêmio faz campanha invicta na Libertadores da América e começa a despontar como um dos favoritos ao título, por outro o início no Campeonato Brasileiro deixou a desejar. Para o centroavante Maxi López, será difícil conseguir manter o mesmo rendimento nas duas competições, mas ele destaca a força coletiva e acredita numa boa temporada.



O atacante argentino vem bem na competição continental. Na primeira partida contra o San Martin, pelas oitavas-de-final, ele marcou dois gols e encaminho a classificação. No entanto, nem ele conseguiu evitar o empate (1 a 1) com o Santos, no Olímpico, na estreia do Nacional. "É muito difícil. Temos que manter o nível na Libertadores e no Brasileiro, e isso é complicado. Vamos tratar de fazer o possível para estar melhor nos dois".

Apesar de prever confrontos de alto nível até o final do ano, Maxi López mostra entusiasmo com o seu primeiro Brasileirão. "Todas as equipes jogam bem, têm jogadores de qualidade, e atuam de igual para igual. É difícil, mas vai ser lindo", analisou.

No Gauchão, o Tricolor poupou titulares visando a Libertadores e acabou sofrendo derrotas que, entre outros percalços, culminou na demissão do técnico Celso Roth. Mesmo assim o centroavante acredita que a mesma estratégia será repetida num futuro próximo. "Estamos preparados física e mentalmente, temos um plantel grande, com qualidade, e pronto para encarar as duas competições", concluiu.

Nesta quarta-feira o Grêmio recebe o San Martin e pode até perder por 2 a 0 que mesmo assim se classifica na Libertadores, já que no Peru fez 3 a 1. Quem passar pega na próxima fase o vencedor de Caracas e Deportivo Cuenca.

Tcheco: 'Muitos não acreditam no Grêmio, mas sempre chegamos'

Capitão gremista diz que time é lutador e briga pelo título brasileiro


Tcheco: 'O time é aguerrido'

O Grêmio começou o Brasileirão com um empate por 1 a 1 diante do Santos, no último domingo, no Estádio Olímpico. Nesta segunda, o capitão gremista Tcheco se defendeu de críticas após a partida. Para ele, o time é aguerrido e sempre luta para conquistar o título.

– Muitas pessoas não acreditam no Grêmio. Mas isto é corriqueiro. E é normal também o Grêmio estar sempre chegando. O importante é saber que o time tricolor faz o seu trabalho e chega sempre. Um futebol aguerrido, lutador e que dá resultado. Contra o Santos foi um exemplo. Nós tivemos mais volume, mas não conseguimos o resultado que queríamos. Mas o campeonato será equilibrado. O Grêmio tem um time lutador que sempre briga para chegar ao título – declarou.

Na segunda rodada do Brasileirão o Grêmio vai enfrentar o Atlético-MG, no Mineirão. A partida será no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília). O técnico do time mineiro é Celso Roth, ex-comandante gremista. Tcheco imagina como será o confronto:

– O Roth sabe tudo e mais um pouco sobre a gente. Mudamos um pouco as características com a entrada do Rospide, mas o jogo (contra o Santos) mostrou o que vai ser o Brasileirão: um campeonato que promete ser o mais parelho de todos os tempos. Engana-se quem acha que será como no ano passado. Temos que ganhar em casa e buscar resultado fora. Será um campeonato muito complicado – comenta.

sábado, 9 de maio de 2009

Gripe suína: entenda como a epidemia começou

A gripe suína ameaça se alastrar pelo mundo, num devastador efeito dominó, e deixa em alerta autoridades sanitárias de vários países, além da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), que vislumbram o risco de uma nova pandemia internacional. O mal teve início no México, onde em 27 de abril havia suspeita de pelo menos 149 mortes, e em poucos dias atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha. Entenda o que é a febre e como surgiu.

1. O que é a gripe suína?
2. Quais os sintomas?
3. Qual é o agente causador da doença?
4. Quais são as formas de contágio?
5. A doença gripe suína tem cura?
6. Existe vacina contra o mal?
7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?
8. Quais são os países afetados até o momento?
9. O que a OMS diz a respeito?
10. Quais as recomendações do Ministério da Saúde a viajantes internacionais?
11. A internet oferece fontes seguras de informação sobre o assunto?

1. O que é a gripe suína?

A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha.




2. Quais os sintomas?

Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).


3. Qual é o agente causador da doença?

O vírus da gripe suína é o influenza A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, o causador da gripe. O subtipo se formou dentro do organismo suíno. Isso porque, assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários. O organismo do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da gripe humana. Ainda uma novidade para o sistema imunológico humano, esse vírus poderia desencadear uma pandemia de gripe.


4. Quais são as formas de contágio?

A gripe de origem suína não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e em locais fechados. Isso porque, de acordo com os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias presentes na carne de gado suíno.


5. A doença gripe suína tem cura?

Sim. Há um medicamento antiviral, o Tamiflu - que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ele está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. O remédio só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. O Ministério da Saúde está controlando o remédio - cujo estoque afirma ser suficiente para o país - para evitar a automedicação. De acordo com o ministério, a prática levaria ao mascaramento de sintomas, ao retardamento do diagnóstico e até à vitória do vírus.


6. Existe vacina contra o mal?

Só para porcos. Para o ser humano, não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Segundo a OMS, autoridades de saúde dos Estados Unidos tomaram os primeiros passos para iniciar a produção de uma vacina contra o vírus, mas não há previsão para o desenvolvimento dela. A vacina contra a gripe humana não protege contra o mal causado pelos porcos.


7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?

O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa) está repassando aos que o procuram cinco recomendações dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. São elas: 1) evitar contato direto com pessoas gripadas; 2) ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas); 3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar; 4) lavar as mãos frequentemente (principalmente antes de comer ou de tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, de espirrar e de usar o banheiro); 5) usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo, que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo 8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância, consumam alimentos nutritivos e pratiquem exercícios físicos. De acordo com a Inbravisa, as dicas do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros. A elas, o Ministério da Saúde recomenda que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, o que ajuda a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias e que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.


8. Quais são os países afetados até o momento?

Até 6 de maio, havia 1.893 casos confirmados em 23 países. O México seguia na liderança em número de infecções, com 942 casos oficiais, incluindo 29 mortes, mas já começava a retomar a normalidade, com a reabertura dos restaurantes e das universidades. Os Estados Unidos vinham em segundo lugar, com 642 infectados e duas mortes. Outros países com casos confirmados da doença eram o Canadá (165), Espanha (73), Reino Unido (28), Alemanha (9), Nova Zelândia (6), Itália (5), Israel (4), França (5), El Salvador (2), Coreia do Sul (2), Áustria (1), China - área de Hong Kong - (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Guatemala (1), Irlanda (1), Holanda (1), Portugal (1), Suécia (1) e Suíça (1).




9. O que a OMS diz a respeito?

Em 6 de maio, o nível de alerta da OMS para a gripe suína estava em 5, em escala que vai de 1 (baixo risco de casos humanos) a 6 (transmissão sustentável e eficiente entre humanos). O último grau indica pandemia (epidemia de vasto alcance, talvez global). Em 25 de abril, no início da epidemia do influenza vírus A (H1N1), esse termômetro estava no nível 3.




10. Quais as recomendações do Ministério da Saúde a viajantes internacionais?

Aos passageiros que deixam o Brasil com destino a países afetados pela epidemia, o Ministério da Saúde recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas e contato direto com pessoas doentes, assim como evitar tocar olhos, nariz ou boca, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável ao tossir ou espirrar, lavar as mãos freqüentemente e não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Também é recomendado levar na mala máscaras cirúrgicas descartáveis, seguir com rigor as instruções das autoridades sanitárias locais, não usar medicamentos sem orientação médica e procurar assistência médica, informando história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes, em caso de adoecimento. Aos viajantes que voltam ao país e apresentarem sintomas da doença até 10 dias após saírem de áreas afetadas, a orientação é para procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.


11. A internet oferece fontes seguras de informação sobre o assunto?

Sim. No Brasil, o Ministério da Saúde está disponibilizando informações em seu site. Em nível global, são também fontes confiáveis os sites da OMS (em inglês, com opções de espanhol e francês), da Organização Panamericana de Saúde (Opas, em inglês e espanhol) e dos Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês, idioma do site).

terça-feira, 5 de maio de 2009

Por que os orientais têm olhos puxados?


Não é preciso já ter visitado a Ásia ou ter amigos vindos de países como o Japão e China para identificar logo de cara quando uma pessoa é descendente de orientais ou veio daquela parte do mundo.

» Por que temos alergia a certos alimentos?
» É possível morrer de calor?
» Por que a lágrima é salgada?

A senha que indica a origem dos orientais são os olhos puxados, que seriam resultado da evolução genética de etnias constituídas em áreas frias do planeta.

Segundo o professor de genética Francisco Salzano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), estudos indicam que os olhos dos orientais ganharam esse formato ao longo do tempo com a função de proteger esses órgãos e o sentido da visão das baixas temperaturas e da grande luminosidade provocada pelo reflexo do sol na neve. "É uma espécie da adaptação ao frio", diz Salzano.


Olhos puxados são característicos de vários povos do continente asiático

Execução brutal: homem é esfaquedo e tem o corpo queimado


O feriado do dia do trabalhador foi marcado por uma nova execução em Montes Claros. Um marceneiro de 43 anos, não identificado pela polícia, andava pela Rua Cosme Antunes, Bairro Canelas II, momento em que viu uma fogueira...

Segundo ele, quando parou para acender um cigarro percebeu que no local havia um corpo humano. A testemunha chamou a polícia, que confirmou o fato.

De acordo com o sargento Melo, o corpo da vítima - identificada como Sandro Henrique Aguiar Pinto, 30 anos, morador da Avenida Castelar Prates, Bairro Major Prates - estava com várias facadas na cabeça, no tórax e no pescoço. A vítima tinha um saco plástico cobrindo a cabeça. Depois de morto, o homem foi enrolado em um lençol e incendiado.

A vítima tinha um mandado de prisão em aberto e sete registros de prisão. O suspeito do crime não foi identificado, e a polícia civil investiga o caso, mas até o fechamento desta edição ninguém foi preso.

Intestino gigante é aberto para visitação na Alemanha

Visitantes podem passear pelo interior do intestino gigante artificial construído em Dresden
Visitantes podem passear pelo interior do intestino gigante artificial construído em Dresden
05 de maio de 2009
AFP

O modelo de um intestino humano em tamanho gigante foi aberto para visitação pública na cidade de Dresden, na Alemanha, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pela agência AFP. O órgão é o maior já construído na Europa.

Os visitantes passeiam pelo interior da estrutura artificial, onde obtêm informações sobre as funções do intestino no corpo humano. Além disso, o público pode ficar por dentro das doenças que afetam o órgão e conhecer os métodos de prevenção do câncer intestinal.

A doença está entre as principais causas de mortes no mundo. No Brasil, em 2006, estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontaram o câncer intestinal como o quinto tumor maligno mais freqüente entre homens (com 11.390 casos novos) e quarto entre as mulheres (13.970 casos novos). Em 2008, o Inca estimou 13 casos novos a cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres.