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quarta-feira, 19 de agosto de 2009



Usain Bolt acredita que o limite humano é 9s4

Jamaicano não espera novo recorde mundial nos 200 metros

Usain Bolt prometeu continuar tentando superar os seus limites

Usain Bolt prometeu continuar tentando superar os seus limites (Crédito: Reuters)

LANCEPRESS!

O jamaicano Usain Bolt voltou a assombrar o mundo neste domingo, quando estabeleceu o novo recorde mundial dos 100m rasos com o tempo de 9s58, no Mundial de Berlim, na Alemanha. O atleta reconheceu que está próximo do limite do corpo humano, mas espera continuar quebrando novas marcas. (Reveja a prova abaixo)

- Tenho que continuar ano após ano. Acho que eu poderia ter feito 9s4, mas acho que o mundo para em 9s4. Tudo é possível. Para mim, 9s5 é um grande tempo. Estou orgulhoso porque sou o primeiro homem a fazer isso - afirmou.

Veja a supergaleria de fotos da conquista!

Para o novo campeão mundial, não será difícil apenas quebrar novos recordes nos próximos campeonatos, mas também conquistar vitórias, uma vez que os adversários devem ficar cada vez mais fortes.

- Será necessário muito trabalho, porque esses caras estarão fortes na próxima temporada - acrescentou.

Bolt também é o recordista mundial dos 200m, com 19s30. Apesar da prova ser a sua favorita, o velocista ressaltou que não espera um novo recorde nela.

- Duvido que eu vá conseguir o recorde mundial nos 200m. Vou dar o máximo, mas acho que será mais difícil. Não corri muito os 200m na temporada, então acho que não estou muito em forma para a prova - completou.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Genes e saúde

Quando conhecemos uma criança ou um jovem portador de uma doença genética ficamos habitualmente com a sensação de que a ocorrência de erros nos genes é uma fatalidade irreversível do destino.



Na verdade, os nossos genes estão sujeitos a uma multiplicidade de alterações das quais só uma ínfima minoria provoca, de forma inevitável, uma doença grave. Por outras palavras, são muito, muito raros os casos em que os genes conseguem roubar a nossa liberdade de ser saudável.



Somos geneticamente diferentes


O texto da vida humana escreve-se com 6.000.000.000 letras, o que equivaleria a cerca de um milhão e quinhentas mil páginas impressas.


Em cada célula do corpo humano esta "obra-prima" está dividida em 46 volumes, cada um composto por uma longa molécula de ADN denominada cromossoma. Os 46 cromossomas organizam-se aos pares: existem 22 pares de cromossomas autossómicos e um par de cromossomas sexuais.


Cada vez que uma célula do corpo humano se divide, as palavras e frases que compõem o livro da vida são escrupulosamente copiadas de forma a evitar erros. No entanto, estes poderão ocorrer esporadicamente, tornando a célula que o recebeu diferente das restantes. No caso desta célula ser um óvulo ou um espermatozóide, a alteração genética poderá ser transmitida a um filho ou filha do indivíduo.


Certos erros, denominados mutações patogénicas, alteram o significado das frases (isto é, dos genes) e causam doenças. No entanto, a maioria dos erros é inofensiva, provocando apenas variabilidade na ortografia, sem deturpar o sentido das frases. Se abrirmos o livro da vida ao acaso e compararmos a mesma página de texto em dois indivíduos saudáveis, oriundos de famílias distintas, encontramos, em média, uma diferença em cada conjunto de 300 letras.


A grande maioria destas diferenças não condiciona em nada a saúde e pode ser usada como uma "impressão digital de DNA " para identificar indivíduos a partir de vestígios (tais como sangue ou cabelos) encontrados em situações de crimes ou grandes desastres.



Como se notam as diferenças


Quando tomamos um determinado medicamento estamos à espera que este seja eficaz e que não provoque efeitos adversos. Mas quantas vezes isto não acontece? São muitos os medicamentos que provocam efeitos variáveis quando tomados por diferentes indivíduos e hoje sabemos que uma das causas desta variabilidade se encontra nos nossos genes.


Tal como as feições da cara, as "feições" de alguns genes variam de indivíduo para indivíduo. Em certas pessoas os genes são hiperactivos enquanto noutras os genes são mais "preguiçosos". Por exemplo, a actividade do gene CYP2D6 é muito importante para o efeito de medicamentos antidepressivos. Uma pessoa com o gene CYP2D6 hiperactivo tem de tomar uma dose mais alta do medicamento para obter o efeito desejado. Ao contrário, uma pessoa com o gene CYP2D6 "preguiçoso" deve tomar uma dose menor do medicamento, por forma a evitar efeitos secundários.


Estima-se que cerca de 10% da população portuguesa é portadora do gene CYP2D6 "preguiçoso". Ao tomarem a dose "normal" de um antidepressivo estas pessoas correm graves riscos de intoxicação.


A descodificação do genoma humano deu origem ao desenvolvimento de uma nova ciência: a Farmacogenética.


Este novo ramo do saber promete personalizar a prescrição de medicamentos, de forma a administrar a dose certa do fármaco mais correcto no melhor momento.

Rabanete no formato do corpo humano é colhido na China

O vegetal foi encontrado em fazenda na cidade de Xuzhou.
Rabanete curioso foi divulgado por jornal inglês ‘Telegraph’.

Do G1, em São Paulo

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Foto: Reprodução/Telegraph

Criança chinesa mostra um rabanete que se parece com o formato do corpo humano. O vegetal foi colhido em Xuzhou, na China, segundo o jornal ‘Daily Telegraph’. (Foto: Reprodução/Telegraph)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mãos à rocha

Contato com a natureza, muita concentração e confi ança no parceiro: a escalada é um esporte que pode te levar às alturas

texto Edu Petta
foto P.-A. Chouvy

Antes de cozinhar, restaurante chinês mata frango com picada de cobra

'Este é o nosso prato de maior sucesso', disse funcionário do restaurante.
De acordo com jornal, autoridades chinesas estão investigando a prática.

Do G1, em São Paulo, com agências

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Um restaurante na China oferece um prato que é preparado de forma bastante polêmica. Antes de irem parar na panela, os frangos são mortos com uma picada de cobra. O prato é muito popular na província chinesa de Guangdong.

Foto: AFP

Antes de ir para panela, frango é morto com uma picada de cobra. (Foto: AFP)

"Nós oferecemos o prato há muitos anos e nossos clientes sempre voltam", disse Zheng, funcionária do restaurante Shunde Renjia. "Este é o nosso prato de maior sucesso", acrescentou ela.

Zheng disse que a comida não faz mal para a saúde. Ela explicou que, após o frango ser cozido, o veneno da cobra se transforma em uma enzima que pode ajudar a manter o corpo humano aquecido e limpar os vasos sanguíneos.

"Algumas emissoras de TV disseram que o prato era venenoso, mas, mesmo assim, as pessoas vêm comer", afirmou ela.

No entanto o estabelecimento vem sendo acusado de crueldade com os animais. De acordo com o jornal "Chongqing Business Daily", as autoridades estão investigando a prática.

Foto: AFP

Chinesa demonstra como é preparado o prato.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Grêmio Sempre

Maxi admite que é difícil manter bom nível em duas competições

Se por um lado o Grêmio faz campanha invicta na Libertadores da América e começa a despontar como um dos favoritos ao título, por outro o início no Campeonato Brasileiro deixou a desejar. Para o centroavante Maxi López, será difícil conseguir manter o mesmo rendimento nas duas competições, mas ele destaca a força coletiva e acredita numa boa temporada.



O atacante argentino vem bem na competição continental. Na primeira partida contra o San Martin, pelas oitavas-de-final, ele marcou dois gols e encaminho a classificação. No entanto, nem ele conseguiu evitar o empate (1 a 1) com o Santos, no Olímpico, na estreia do Nacional. "É muito difícil. Temos que manter o nível na Libertadores e no Brasileiro, e isso é complicado. Vamos tratar de fazer o possível para estar melhor nos dois".

Apesar de prever confrontos de alto nível até o final do ano, Maxi López mostra entusiasmo com o seu primeiro Brasileirão. "Todas as equipes jogam bem, têm jogadores de qualidade, e atuam de igual para igual. É difícil, mas vai ser lindo", analisou.

No Gauchão, o Tricolor poupou titulares visando a Libertadores e acabou sofrendo derrotas que, entre outros percalços, culminou na demissão do técnico Celso Roth. Mesmo assim o centroavante acredita que a mesma estratégia será repetida num futuro próximo. "Estamos preparados física e mentalmente, temos um plantel grande, com qualidade, e pronto para encarar as duas competições", concluiu.

Nesta quarta-feira o Grêmio recebe o San Martin e pode até perder por 2 a 0 que mesmo assim se classifica na Libertadores, já que no Peru fez 3 a 1. Quem passar pega na próxima fase o vencedor de Caracas e Deportivo Cuenca.

Tcheco: 'Muitos não acreditam no Grêmio, mas sempre chegamos'

Capitão gremista diz que time é lutador e briga pelo título brasileiro


Tcheco: 'O time é aguerrido'

O Grêmio começou o Brasileirão com um empate por 1 a 1 diante do Santos, no último domingo, no Estádio Olímpico. Nesta segunda, o capitão gremista Tcheco se defendeu de críticas após a partida. Para ele, o time é aguerrido e sempre luta para conquistar o título.

– Muitas pessoas não acreditam no Grêmio. Mas isto é corriqueiro. E é normal também o Grêmio estar sempre chegando. O importante é saber que o time tricolor faz o seu trabalho e chega sempre. Um futebol aguerrido, lutador e que dá resultado. Contra o Santos foi um exemplo. Nós tivemos mais volume, mas não conseguimos o resultado que queríamos. Mas o campeonato será equilibrado. O Grêmio tem um time lutador que sempre briga para chegar ao título – declarou.

Na segunda rodada do Brasileirão o Grêmio vai enfrentar o Atlético-MG, no Mineirão. A partida será no próximo sábado, às 18h30m (de Brasília). O técnico do time mineiro é Celso Roth, ex-comandante gremista. Tcheco imagina como será o confronto:

– O Roth sabe tudo e mais um pouco sobre a gente. Mudamos um pouco as características com a entrada do Rospide, mas o jogo (contra o Santos) mostrou o que vai ser o Brasileirão: um campeonato que promete ser o mais parelho de todos os tempos. Engana-se quem acha que será como no ano passado. Temos que ganhar em casa e buscar resultado fora. Será um campeonato muito complicado – comenta.

sábado, 9 de maio de 2009

Gripe suína: entenda como a epidemia começou

A gripe suína ameaça se alastrar pelo mundo, num devastador efeito dominó, e deixa em alerta autoridades sanitárias de vários países, além da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas (ONU), que vislumbram o risco de uma nova pandemia internacional. O mal teve início no México, onde em 27 de abril havia suspeita de pelo menos 149 mortes, e em poucos dias atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha. Entenda o que é a febre e como surgiu.

1. O que é a gripe suína?
2. Quais os sintomas?
3. Qual é o agente causador da doença?
4. Quais são as formas de contágio?
5. A doença gripe suína tem cura?
6. Existe vacina contra o mal?
7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?
8. Quais são os países afetados até o momento?
9. O que a OMS diz a respeito?
10. Quais as recomendações do Ministério da Saúde a viajantes internacionais?
11. A internet oferece fontes seguras de informação sobre o assunto?

1. O que é a gripe suína?

A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha.




2. Quais os sintomas?

Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).


3. Qual é o agente causador da doença?

O vírus da gripe suína é o influenza A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, o causador da gripe. O subtipo se formou dentro do organismo suíno. Isso porque, assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários. O organismo do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da gripe humana. Ainda uma novidade para o sistema imunológico humano, esse vírus poderia desencadear uma pandemia de gripe.


4. Quais são as formas de contágio?

A gripe de origem suína não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e em locais fechados. Isso porque, de acordo com os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias presentes na carne de gado suíno.


5. A doença gripe suína tem cura?

Sim. Há um medicamento antiviral, o Tamiflu - que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ele está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. O remédio só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. O Ministério da Saúde está controlando o remédio - cujo estoque afirma ser suficiente para o país - para evitar a automedicação. De acordo com o ministério, a prática levaria ao mascaramento de sintomas, ao retardamento do diagnóstico e até à vitória do vírus.


6. Existe vacina contra o mal?

Só para porcos. Para o ser humano, não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Segundo a OMS, autoridades de saúde dos Estados Unidos tomaram os primeiros passos para iniciar a produção de uma vacina contra o vírus, mas não há previsão para o desenvolvimento dela. A vacina contra a gripe humana não protege contra o mal causado pelos porcos.


7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?

O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa) está repassando aos que o procuram cinco recomendações dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. São elas: 1) evitar contato direto com pessoas gripadas; 2) ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas); 3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar; 4) lavar as mãos frequentemente (principalmente antes de comer ou de tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, de espirrar e de usar o banheiro); 5) usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo, que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo 8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância, consumam alimentos nutritivos e pratiquem exercícios físicos. De acordo com a Inbravisa, as dicas do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros. A elas, o Ministério da Saúde recomenda que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, o que ajuda a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias e que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.


8. Quais são os países afetados até o momento?

Até 6 de maio, havia 1.893 casos confirmados em 23 países. O México seguia na liderança em número de infecções, com 942 casos oficiais, incluindo 29 mortes, mas já começava a retomar a normalidade, com a reabertura dos restaurantes e das universidades. Os Estados Unidos vinham em segundo lugar, com 642 infectados e duas mortes. Outros países com casos confirmados da doença eram o Canadá (165), Espanha (73), Reino Unido (28), Alemanha (9), Nova Zelândia (6), Itália (5), Israel (4), França (5), El Salvador (2), Coreia do Sul (2), Áustria (1), China - área de Hong Kong - (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Guatemala (1), Irlanda (1), Holanda (1), Portugal (1), Suécia (1) e Suíça (1).




9. O que a OMS diz a respeito?

Em 6 de maio, o nível de alerta da OMS para a gripe suína estava em 5, em escala que vai de 1 (baixo risco de casos humanos) a 6 (transmissão sustentável e eficiente entre humanos). O último grau indica pandemia (epidemia de vasto alcance, talvez global). Em 25 de abril, no início da epidemia do influenza vírus A (H1N1), esse termômetro estava no nível 3.




10. Quais as recomendações do Ministério da Saúde a viajantes internacionais?

Aos passageiros que deixam o Brasil com destino a países afetados pela epidemia, o Ministério da Saúde recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas e contato direto com pessoas doentes, assim como evitar tocar olhos, nariz ou boca, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável ao tossir ou espirrar, lavar as mãos freqüentemente e não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Também é recomendado levar na mala máscaras cirúrgicas descartáveis, seguir com rigor as instruções das autoridades sanitárias locais, não usar medicamentos sem orientação médica e procurar assistência médica, informando história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes, em caso de adoecimento. Aos viajantes que voltam ao país e apresentarem sintomas da doença até 10 dias após saírem de áreas afetadas, a orientação é para procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.


11. A internet oferece fontes seguras de informação sobre o assunto?

Sim. No Brasil, o Ministério da Saúde está disponibilizando informações em seu site. Em nível global, são também fontes confiáveis os sites da OMS (em inglês, com opções de espanhol e francês), da Organização Panamericana de Saúde (Opas, em inglês e espanhol) e dos Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês, idioma do site).

terça-feira, 5 de maio de 2009

Por que os orientais têm olhos puxados?


Não é preciso já ter visitado a Ásia ou ter amigos vindos de países como o Japão e China para identificar logo de cara quando uma pessoa é descendente de orientais ou veio daquela parte do mundo.

» Por que temos alergia a certos alimentos?
» É possível morrer de calor?
» Por que a lágrima é salgada?

A senha que indica a origem dos orientais são os olhos puxados, que seriam resultado da evolução genética de etnias constituídas em áreas frias do planeta.

Segundo o professor de genética Francisco Salzano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), estudos indicam que os olhos dos orientais ganharam esse formato ao longo do tempo com a função de proteger esses órgãos e o sentido da visão das baixas temperaturas e da grande luminosidade provocada pelo reflexo do sol na neve. "É uma espécie da adaptação ao frio", diz Salzano.


Olhos puxados são característicos de vários povos do continente asiático

Execução brutal: homem é esfaquedo e tem o corpo queimado


O feriado do dia do trabalhador foi marcado por uma nova execução em Montes Claros. Um marceneiro de 43 anos, não identificado pela polícia, andava pela Rua Cosme Antunes, Bairro Canelas II, momento em que viu uma fogueira...

Segundo ele, quando parou para acender um cigarro percebeu que no local havia um corpo humano. A testemunha chamou a polícia, que confirmou o fato.

De acordo com o sargento Melo, o corpo da vítima - identificada como Sandro Henrique Aguiar Pinto, 30 anos, morador da Avenida Castelar Prates, Bairro Major Prates - estava com várias facadas na cabeça, no tórax e no pescoço. A vítima tinha um saco plástico cobrindo a cabeça. Depois de morto, o homem foi enrolado em um lençol e incendiado.

A vítima tinha um mandado de prisão em aberto e sete registros de prisão. O suspeito do crime não foi identificado, e a polícia civil investiga o caso, mas até o fechamento desta edição ninguém foi preso.

Intestino gigante é aberto para visitação na Alemanha

Visitantes podem passear pelo interior do intestino gigante artificial construído em Dresden
Visitantes podem passear pelo interior do intestino gigante artificial construído em Dresden
05 de maio de 2009
AFP

O modelo de um intestino humano em tamanho gigante foi aberto para visitação pública na cidade de Dresden, na Alemanha, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pela agência AFP. O órgão é o maior já construído na Europa.

Os visitantes passeiam pelo interior da estrutura artificial, onde obtêm informações sobre as funções do intestino no corpo humano. Além disso, o público pode ficar por dentro das doenças que afetam o órgão e conhecer os métodos de prevenção do câncer intestinal.

A doença está entre as principais causas de mortes no mundo. No Brasil, em 2006, estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontaram o câncer intestinal como o quinto tumor maligno mais freqüente entre homens (com 11.390 casos novos) e quarto entre as mulheres (13.970 casos novos). Em 2008, o Inca estimou 13 casos novos a cada 100 mil homens e 15 para cada 100 mil mulheres.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Corpo Humano

Por que desafinamos?

Quem costuma culpar a voz ou garganta por desafinar sempre que se arrisca a cantar no chuveiro ou numa roda de violão, além de errar o tom na hora da cantoria também se engana ao escolher o culpado por estragar a música.

» Por que temos alergia a certos alimentos?


» É possível morrer de calor?


» Por que a lágrima é salgada?

O verdadeira vilão nesses casos é o cérebro do cantor, segundo a fonoaudióloga especialista em voz Ligia Motta. Isso porque a habilidade de cantar na nota correta de uma música está ligada à capacidade mental de identificar, por meio da audição, a nota que está sendo executada, e articular a voz adequadamente para acompanhar a melodia.

Apesar das diferenças de voz entre um pessoa e outra, todas que têm o aparelho fonador saudável detém capacidade física para cantar de forma afinada, mas para isso é preciso desenvolver a percepção auditiva e a colocação da voz. "E isso pode ser desenvolvido estudando instrumentos musicais, por exemplo", diz.


Quem costuma culpar a voz ou garganta por desafinar sempre que canta no chuveiro se engana ao escolher o culpado
Quem costuma culpar a voz ou garganta por desafinar sempre que canta no chuveiro se engana ao escolher o culpado

sábado, 14 de março de 2009

Chavéz proíbe exposição sobre o corpo humano na Venezuela

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, expulsou do país a mostra Corpo Humano. Ele afirmou ser algo macabro e refletir um decomposição moral do mundo. A exposição já rodou 37 países e fez muito sucesso no Brasil.
A exibição pública de corpos e órgãos verdadeiros, preservados através de um processo de polimerização, já causou polêmicas em vários países, sobretudo, com lideres católicos e judeus.
" Estamos na presença de algo macabro. São restos humanos diante de nossos narizes. O que é isso? É um sinal muito evidente da imensa decomposição moral que sacode este planeta ", criticou Chávez.
Ele afirmou que a revolução socialista é feita por uma revolução de valores e mandou fechar a empresa organizadora do evento. Corpos e órgãos que faziam parte da mostra não poderão permanecer em território venezuelano. Segundo o presidente, as autoridades alfandegárias foram levadas a acreditar que tudo era de plástico.
A empresa se defende. Diz que a mostra é uma contribuição para o conhecimento do corpo humano e que os corpos entraram na Venezuela da mesma forma que em outros 36 países. Mais de três milhões de pessoas já visitaram a mostra em todo o mundo. A exposição percorreu Estados Unidos, México, países da Europa, Ásia e América do Sul.

Primeiro dia da mostra sobre o corpo humano atraiu crianças e casais


Ficou famosa uma exibição recente em Porto Alegre do filme Saló ou os Cento e Vinte Dias de Sodoma, de Pasolini, em que a plateia foi às gargalhadas diante do clássico que, nos anos 1970, chocou o mundo com suas cenas de coprofagia e estupro. Os tempos são outros. Da mesma forma, uma exposição que prometia embrulhar o estômago do público estreou no último sábado fazendo a alegria da criançada.A abertura da mostra Corpo Humano Real e Fascinante, no Centro de Eventos do BarraShoppingSul, levou milhares de jovens casais apaixonados e pais com seus bebês para apreciar os 16 cadáveres humanos e os 225 órgãos que compõem o espetáculo, anunciado como macabro, mas que não apavorou nem Maura Rodrigues, avó, 43 anos, nem a pequena Fernanda, neta, um ano e oito meses.– Ela ficou impressionada em ver o tronco inteiro – contou Maura.Ficar impressionada, neste caso, não significou medo. Fernanda, sentada no carrinho de bebê, estendeu os dois braços em direção ao defunto chinês e, sorrindo, pediu para levantar. Deu uma olhada rápida no fundo do olho do falecido e saiu engatinhando pelo carpete do centro de eventos, feliz da vida. Perto dali, Gabriel Hartmann Delavigne, três anos, se divertia com o sistema respiratório.– Antes de entrar, ele disse: “Mãe, isso vai ser assustador” – contou a funcionária pública federal Arlete Hartmann, 40 anos.Mas lá dentro, Gabriel ficou à vontade e até refletiu diante de um pulmão corroído pelo tabaco:– Eu nunca fumei, mãe. O pulmão fica todo sujo e depois tem que limpar.

Dano que não se vê

ajuda na prevenção

Quem luta contra o vício do cigarro pode receber uma injeção de ânimo extra ao visitar a Exposição Corpo Humano - Real e Fascinante, em Porto Alegre. Na mostra, vai até 10 de maio no BarraShoppingSul, na Capital, é possível ver o estrago que o tabagismo causa no organismo das pessoas que tiveram a vida ceifada pelas tragadas sucessivas. Os pulmões ficaram literalmente da cor da fumaça inspirada durante anos.Promovida por Zero Hora, a exposição revela corpos reais preservados por uma técnica chamada polimerização, que permite visualizar precisamente detalhes do interior humano e as consequências de hábitos ou doenças que interferem no organismo.– Durante muito tempo, esse conhecimento do corpo humano ficou muito restrito aos iniciados na ciência médica. Hoje, estas técnicas de informação podem possibilitar uma nova relação entre médicos e pacientes, provavelmente mais transparente e segura – opina o professor de Medicina Coletiva da PUCRS Alexandre Moretto.Os efeitos do álcool sobre o fígado também serve de incentivo para precisa de incentivo para reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas.– Um dos temas mais difíceis de conscientização é sobre a importância da prevenção. Exposições como esta mostram de uma forma “chocante” os malefícios que determinados hábitos ocasionam no organismo. Por isso, considero ela muito importante para a população em geral – ressalta um dos coordenadores do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Newton Barros.

Esôfago

O que é o Esôfago? O esôfago é um canal muscular com cerca de 23 a 25 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, estende-se da faringe ao estômago; é a parte mais estreita do tubo digestivo. Desde a origem até a terminação, o esôfago atravessa necessariamente a parte inferior do pescoço, a cavidade torácica, o diafragma e a parte superior da cavidade abdominal. É um órgão situado na linha mediana, na frente da coluna vertebral. Termina lançando-se no estômago ao nível da cárdia. O bolo alimentar chega ao estômago, empurrado pelas contrações do esôfago, são os chamados movimentos peristálticos, também executados pelo estômago e intestino. Esquema do Esôfago

Leia também:
Sistema Digestório

segunda-feira, 2 de março de 2009

Cientista cria humanóide que seria a 'mulher ideal'



O cientista nipo-canadense Le Trung, 33, ganhou fama mundial por ter criado uma humanóide que seria a “companheira ideal”. Em dezembro de 2008, ele apresentou ao mundo, durante uma feira de tecnologia em Toronto, no Canadá, a robô Aiko, que se assemelha fisicamente a uma mulher japonesa. Com 1,52 m de altura, cabelos e olhos castanhos e curvas bem delineadas, a humanóide não chama a atenção apenas pelos dotes físicos, mas em especial por sua capacidade intelectual: Aiko fala inglês e japonês (cerca de 13 mil palavras) e faz cálculos matemáticos.
Outro diferencial é o fato de Aiko ter sensores por todo o corpo, inclusive nas áreas “íntimas”, com temperatura semelhante à do corpo humano. No entanto, o cientista jura que nunca manteve relações sexuais com a sua parceira robô – e que Aiko até reage negativamente a tentativas mais “ousadas” de carinho.
Segundo o cientista, não são os atributos físicos e intelectuais que fazem de Aiko a “mulher ideal”. “A companheira perfeita é aquela que ajuda nos deveres de casa e, de maneira geral, contribui para melhorar a vida do ser humano”, diz ele, em entrevista exclusiva ao Nippo-Brasil. Aiko é capaz de fazer pequenas arrumações domésticas, servir refeições e fazer massagem nos ombros do seu criador. Além disso, diferentemente dos humanos, ela pode trabalhar 24 horas por dia sem descanso.
Trung, que é formado em Ciência Aplicada pela Universidade de Toronto e é especialista em criação e desenvolvimento de softwares, diz que desenvolveu o humanóide com recursos próprios, gastando um total de US$ 25 mil em investimentos. O interesse pela inteligência artificial vem da infância e a atração pelo biotipo nipônico vem da própria criação, já que, até os 8 anos de idade, ele viveu no Japão. “Além de admirar a beleza oriental, o silicone desenvolvido no Japão é o melhor do mundo. Por isso, optei pelo modelo japonês”, conta ele. Melhorias
Apesar de já somar várias habilidades, ainda faltam alguns atributos para Aiko. Os próximos implementos são: possibilitar que a humanóide tenha expressões faciais, que faça carinho na face das pessoas, que possa andar e que realize outras atividades domésticas, como preparar um café-da-manhã completo e limpar o banheiro. Para dar continuidade ao projeto, Trung pede a colaboração de empresas que queiram patrociná-lo e, quem sabe, no futuro, ajudar na produção em massa de mulheres-robôs. “Já entrei em contato com algumas companhias, inclusive do Japão, mas ainda não obtive uma resposta positiva”, lamenta.
Embora sem patrocínio, Trung nem pensa em parar com suas idéias mirabolantes, já que é defensor da teoria de que, no futuro, humanos irão se relacionar com robôs, física e afetivamente. “Acredito que, no futuro, os robôs serão tão perfeitos, que os humanos nem saberão a diferença entre um humano e um robô. Será comum um humano ‘namorar’ um robô, da mesma maneira que o sexo virtual se tornou popular nos dias de hoje”, enfatiza.

Estômago

O que é o Esôfago? O esôfago é um canal muscular com cerca de 23 a 25 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, estende-se da faringe ao estômago; é a parte mais estreita do tubo digestivo. Desde a origem até a terminação, o esôfago atravessa necessariamente a parte inferior do pescoço, a cavidade torácica, o diafragma e a parte superior da cavidade abdominal. É um órgão situado na linha mediana, na frente da coluna vertebral. Termina lançando-se no estômago ao nível da cárdia. O bolo alimentar chega ao estômago, empurrado pelas contrações do esôfago, são os chamados movimentos peristálticos, também executados pelo estômago e intestino.
Esquema do Esôfago


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Esqueleto

Introdução

A sustentação do corpo está a cargo do esqueleto, que também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas. Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a ação dos músculos.

Função do esqueleto

O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta duas importantes funções:

Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.

Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como mostra a figura ao lado. Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.

No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.




Articulação

Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.

Divisão do esqueleto

O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais: Cabeça, tronco e membros.

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Tráfico de órgãos humanos está associado a feitiçaria




Maputo -- A extracção de órgãos humanos em Moçambique está associado a "práticas tradicionais prejudiciais", em particular a feitiçaria, e não a transplantes, indica a Liga dos Direitos Humanos (LDH) de Moçambique.



Uma pesquisa feita pela LDH, terça-feira divulgada, que analisou a forma de conservação e métodos de transporte de órgãos e partes do corpo humano depois da sua extracção, constatou que nenhum dos métodos de transporte utilizados pelos supostos traficantes de órgãos humanos é conducente ao transplante.



O estudo daquela instituição de defesa dos direitos do homem em Moçambique apurou que os órgãos e partes de corpos, depois de extraídos, são transportados de diferentes formas: em sacos, embrulhados em folhas de árvores, escondidos dentro de caixas com carne, na bagageira de carros, ou dentro de panelas.



"Nenhum destes métodos de transporte é conducente para o transplante" dos órgãos humanos, sublinha o relatório publicado em Maputo.



Normalmente, explica a LDH, os órgãos humanos para transplantes são conservados em laboratórios de forma cuidadosa, além de que os doadores devem ser submetidos previamente a exames para identificação de eventuais doenças.



Para a organização, o objectivo do uso de partes do corpo humano "é criar uma medicina tradicional poderosa, no alcance dos seus propósitos que são, por exemplo, curar doenças, ajudar as pessoas a progredir economicamente ou prejudicar os seus inimigos".


"As pessoas tentam, desesperadamente, sair da pobreza e das frustrações e pobres condições de vida a elas associadas. Estão, portanto, susceptíveis às ofertas dos feiticeiros para melhorarem a saúde e/ou as condições financeiras", refere a LDH.



Mas, o tráfico de órgãos e partes do corpo humano "é uma realidade" em Moçambique, apesar de nunca ter sido admitida pelo Governo de Moçambique, considera aquela agremiação.



Aliás, o executivo de Maputo "pouco ou nada fez até aqui para controlar a situação" do suposto tráfico de órgãos humanos, considera a LDH, que atribui esta prática ao crime organizado.



"A situação do tráfico de órgãos humanos é uma realidade ainda presente no país, mas o Governo pouco ou nada fez até aqui para controlar a situação.


Pior ainda, este fenómeno é alimentado pelas estruturas do crime organizado, usando as mais variadas e sofisticadas formas de actuação", sublinha o relatório.



"Urge, deste modo, combater esta prática para a garantia de uma paz social e pleno respeito pelos direitos humanos", exorta o documento.



O relatório da LDH indica que este fenómeno está a ser levantado desde 2003 e que a extinta Unidade Anti-corrupção, criada há cinco anos, estava a trabalhar no assunto.



"Porém, desde a extinção daquela unidade no país, e a sua substituição pelo Gabinete Central de Combate à Corrupção, em 2006, nunca mais se fez uma pesquisa relacionada com o assunto, por mera falta de vontade política", acusa a LDH.



Na semana passada, a LDH lançou o Relatório de Direitos Humanos em Moçambique-2007 em que refere que o caso mais recente relacionado com o eventual tráfico de órgãos humanos deu-se no distrito de Mocímboa da Praia, província de Cabo Delgado, norte do país, onde foram encontrados três corpos sem os respectivos órgãos genitais.



"Esta informação foi confirmada pelas estruturas locais da Polícia (PRM) e da Procuradoria provincial (...). Todavia, não foi feita nenhuma investigação para se apurar os factos e circunstâncias do tráfico", salienta.



Além deste caso, há registo de pessoas presas em conexão com a morte e decepamento de órgãos humanos, como cabeças e órgãos genitais, supostamente para traficar, frisa o documento.



No mesmo relatório, a LDH aponta fragilidades na legislação em vigor em Moçambique para desencorajar este tipo de práticas.



"Se alguém é encontrado na posse de uma parte do corpo humano na África do Sul ou em Moçambique, e se não houver maneira de relacionar a parte do corpo a uma vítima, é difícil que, sob a legislação actual, a polícia consiga condenar os indivíduos na posse da parte do corpo", refere.



"Devido à falta de métodos sofisticados de investigação na região, como teste de ADN, é difícil para a polícia descobrir qual a origem de uma parte de corpo. A incapacidade de descobrir a vítima a quem pertence a parte de corpo, torna a condenação difícil", refere a LDH.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Prática oriental ajuda na arte do equilíbrio


A meditação Qi Gong começa a ganhar espaço em Umuarama, que se destaca como primeira cidade do Paraná a possuir essa terapia que busca o equilíbrio do corpo e da mente
Umuarama/ Redaçãocidade@ilustrado.com.br
A instrutora de práticas corporais orientais Aparecida Antônia da Silva (a Cida) iniciou em Umuarama um projeto pioneiro de terapia que está aos poucos ganhando espaço na cidade. O Qi Gong Terapêutico (pronuncia-se Chi Kung) é uma técnica milenar que era praticada em grupos fechados de famílias chinesas e que começou nos templos budistas e taoístas. Hoje ela é praticada por pessoas comuns e também por lutadores de artes marciais ou esportes em geral, pois restabelece a energia do corpo, canalizando-a para uma espécie de “reserva de energia” e não deixando que ela seja desperdiçada.Proporcionando leveza e tranqüilidade, os movimentos são suaves e simples e a sensação de bem estar é sempre presente. A prática não é formada por uma técnica que exija grande resistência física. Cida explica que é uma proposta corporal muito diferente do que a maioria está acostumada a trabalhar no ocidente. São movimentos lentos. O pensamento deve acompanhar o movimento, e, desse modo, pode-se perceber uma divergência do trabalho físico da praxe no ocidente. “Geralmente caminhamos numa esteira, enquanto assistimos televisão, e pensamos no que fazer amanhã, tudo num mesmo momento”, afirma. No Qi Gong uma coisa gera outra, portanto corpo e mente andam juntos, daí, a meditação.A prática é feita sempre em lugares silenciosos e ao ar livre, preferencialmente onde haja árvores e natureza presentes, uma vez que esta terapia busca colocar o ser humano em contato com a natureza que está a sua volta e que geralmente ele não pode perceber pela pressa do dia-a-dia, em Umuarama a meditação tem acontecido em praças e bosques. Cida diz que a vida capitalista deixou as pessoas automatizadas, executando sempre o mesmo movimento e não tendo tempo de pensar em si mesmas, sobretudo no próprio corpo.Nesse sentido, o Qi Gong vem para resgatar uma saúde natural, um corpo vivo onde tudo se movimenta de forma única, e não separadamente, como trabalhar um músculo só diversas vezes. “Relaxar e esquecer as neuroses é algo que no início é difícil, mas com concentração se alcança bons resultados”. Cida evidencia também que é preciso aceitar-se despertando o próprio corpo para a atividade, aceitar também a doença, não gerando sobre ela sentimentos negativos como a raiva.Os praticantes se reúnem às segundas e quartas-feiras, a partir das 7h50, na Praça Antônio Moraes de Barros – onde funcionava o antigo Ceprev (Centro de Prevenção e Terapias Naturais).Sentir e conhecerO elemento básico desta terapia é o sentir, ele é a força motivadora de se conhecer, consequentemente conhecer o próprio corpo e entender seus problemas naturalmente, podendo assim resolve-los naturalmente também. As pessoas podem se cuidar de forma a não precisar abusar dos remédios farmacêuticos, e assim saírem de uma dependência. “Quem se entrega apenas aos remédios, será curado apenas por remédios, quem se disponibiliza a si mesmo, a conhecer o próprio corpo movimentando-o com consciência e amor, poderá também se curar”, diz Cida.E não é preciso ter pressa. O Qi Gong não é imediato, somente a prática regular renderá boas melhoras, tal como aconteceu com alunas da terceira idade, que tinham problemas de saúde diagnosticados e com a terapia chinesa perceberam grande melhora. “As pessoas não podem se tornar vítimas de sua doença e deixar tudo para o médico. Você cuida de você e é responsável pelo seu corpo. A saúde não é apenas a ausência da doença, mas um estado de conexão com o que está a nossa volta e tem forte influência sobre nós e no nosso estado físico, metal e espiritual”, completa Cida. Ela salientar a importância e eficiência da medicina ocidental, que tem grande êxito em resolver situações extremas e que necessitam de solução imediata, mas o ideal é saber equilibrar as duas coisas.Energia nos meridianosPara entender como essa terapia age no ser humano, a instrutora corporal Cida explica que internamente no corpo há condutores chamados de meridianos, que podem ser comparados às veias que conduzem o sangue, porém neles é conduzida a energia (chamada de Qi). Sendo assim, diferente das veias, quando o corpo morre os meridianos deixam de existir.Esses condutores foram comprovados cientificamente e quanto mais as pessoas praticam o Qi Gong, mais elas podem sentir a energia sendo levada para aonde a pessoa mais necessita de cuidados. “É algo maravilhoso, você sente que está despertando o corpo para a vida e consegue senti-lo com muita naturalidade. Acho que existem partes da nossa anatomia que nós nunca movimentamos, e com o Qi Gong você começa a perceber a necessidade de que tudo esteja em movimento e respirando bem”, diz Lourenço, um dos praticantes do grupo.Existem os meridianos do coração, da mente, dos pulmões, que formam inúmeros caminhos em que a energia percorre no corpo humano e que se concentram num mesmo lugar, o Dantian, que fica quatro dedos abaixo do umbigo.Desequilíbrio causa doençaDe acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, toda doença ou sintoma, físico ou mental, vem de uma desordem ou de um desequilíbrio na energia vital do homem. Os efeitos gerais sobre a saúde são vários e por isso há muitas razões para se praticar o Qi Gong médico: aumenta a saúde em geral, previne e trata doenças, compensa o processo de envelhecimento, aumenta a concentração e o aprendizado, previne tensão e estresse, coordena e balança corpo e espírito e promove criatividade e conforto mental. Cida é funcionária a doze anos da prefeitura e está negociando com a atual administração para continuar com o trabalho nas Unidades de Saúde em Umuarama, com a expectativa de que o Qi Gong seja desenvolvido não só no Paraná, mas que cada vez mais ele seja praticado também no Brasil. Em Umuarama mais de cem pessoas puderam entrar em contato com essa terapia. Segundo Cida, isso deve ser encarado como uma missão, assim ensinou sua Grã Mestra Fan Xiulan que criou o Método de Preservação da Saúde, o Biyun, em São Paulo, pelo qual Cida participou para sua formação

Estômago

Características do Estômago
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a decomposição dos alimentos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos. Segmento superior O segmento superior é o mais volumoso, chamado "porção vertical". Este, compreende, por sua vez, duas partes superpostas; a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo, que termina pela pequena tuberosidade. Segmento inferior O segmento inferior é denominado "porção horizontal", está separado do duodeno pelo piloro, que é um esfíncter. A borda direita, côncava, é chamada pequena curvatura; a borda esquerda, convexa, é dita grande curvatura. O orifício esofagiano do estômago é o cárdia.

As túnicas do estômago
O estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio), muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovóide ou arredondado. O estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização.
Suco gástrico
O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco e várias enzimas, como a pepsina, a renina e a lipase. A pepsina, na presença de ácido clorídrico, quebra as moléculas de proteínas em moléculas menores. A renina coagula o leite, e a lipase age sobre alguns tipos de gordura. A mucosa gástrica produz também o fator intrínseco, necessário à absorção da vitamina B12.
Doenças do estômago
As doenças e problemas gástricos do estômago são numerosos: úlcera, câncer, a dispepsia (indigestão gástrica), tumores malignos e benignos (raros), gastrite, afecções decorrentes das cicatrizes das úlceras curadas, etc.

Faringe


A faringe é um canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório e se comunica com a boca e com as fossas nasais. Se estende da base do crânio à borda inferior da cartilagem cricóide, continuando pelo esôfago. A faringe (ou garganta) é ladeada pelos grandes vasos sanguíneos do pescoço e pelos nervos glossofaríngeos, pneumogástrico ou vago, e hipoglosso. Divide-se em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe); faringe bucal (orofaringe); faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana).
O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, que o conduz até a laringe. Constitui a passagem dos alimentos em direção ao esôfago.
Esquema da Faringe (ou Garganta)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vai-Vai fala sobre saúde do corpo e da mente em desfile

Crédito: ArquivoO desfile da Vai-Vai no Anhembi está previsto para começar às 3h05 de domingo (22).
A escola de samba Vai-Vai se apresenta na segunda noite de desfile do Grupo Especial de São Paulo e espera repetir o bom desempenho do ano passado e conquistar o bicampeonato. Para lutar pelo título, a escola escolheu falar sobre a saúde no Brasil e destaca três alicerces: higiene, alimentação e meio ambiente.

O enredo desenvolvido é "Mens Sana Et Corpore Sano - o Milênio da Superação" e, segundo o carnavalesco Chico Spinosa, segue a tendência dos últimos dois anos em que também falou sobre temas sociais --reciclagem e educação.

O desfile da Vai-Vai no Anhembi está previsto para começar às 3h05 de domingo (22).

Enredo

O carnavalesco divide a apresentação da escola em cinco etapas e começa falando da passagem da Idade Média ao Renascimento, momento em que, segundo Spinosa, o homem começa a pensar em saúde, em equilíbrio. Neste mesmo período, ele destaca as grandes navegações, que levaram micróbios e doenças para diferentes lugares do mundo, inclusive ao Brasil.

"As caravelas do Renascimento, das grandes navegações, eram imundas, com os porões cheios de rato, pulga e muitos micróbios. E nesse contexto, na busca pela Índia, os portugueses chegam ao Brasil e trazem sujeiras e doenças", afirma Spinosa.

As alegorias vão falar de temas que o carnavalesco caracteriza como os alicerces da saúde. O primeiro é a higiene e destaca o começo do século 20, quando o médico francês Osvaldo Cruz chegou ao Brasil e iniciou uma revolução sanitária no país.

A alimentação estará retratada na terceira alegoria, que representa um banquete de guloseimas, hambúrgueres, batatas fritas. Já o meio ambiente vai ser representado por tubulações de indústrias, queimadas e um grande pulmão humano.

Para concluir a apresentação, a Vai-vai vai apresentar um carro sobre medicina alternativa. "A gente fala um pouco da acupuntura, da quiromancia, do tai-chi, e toda essa medicina alternativa que é associada a fé. No carro há uma representação do DNA protegido por fé, com mandalas que representam o equilíbrio perfeito do homem", diz o carnavalesco.

Ciborgues e o mundo que vem por aí

A vida humana é finita. No entanto, a aceitação da morte está sumindo lentamente do nosso horizonte simbólico, cultural e social por conta das conquistas sucessivas da ciência biomédica. Prolongar a vida a qualquer preço tornou-se o objetivo maior. A socióloga Celine Lafontaine lembra que sempre clamamos pela imortalidade. Panteões, academias, memoriais, nomes de ruas e viadutos pelo mundo afora atestam nosso desejo de eternidade.

Agora a onda das biociências reativou a fantasia da eterna juventude. O biologista Aubrey de Grey garante que "a pessoa que viverá eternamente já nasceu". Clonagem, alterações genéticas, criogenia e prolongamento artificial da vida são práticas correntes. A proliferação cultural do mito do ciborgue e do pós-humano marca nossos próximos passos.

A extensão das fronteiras decorre dos avanços biomédicos. O agonizante mantido vivo em UTIs, entubado, atado a fios, tubos e aparelhos cada vez mais invasivos, é visto pelo antropólogo Chris Hables Gray como o tipo ideal de ciborgue. A decifração dos códigos e programações genéticas promete o acesso ao segredo da vida. Para a socióloga Dorothy Nelkin, a sacralização da ideia de que os genes são imortais se reflete no fetichismo do DNA, que se supõe conter a essência da individualidade subjetiva.

Relíquia do mundo pós-moderno, cada fragmento de DNA abrigaria, na retórica do genoma, a essência informacional de uma pessoa e sua identidade genética. O nascimento de Dolly marcou nossa entrada definitiva na era da pós-mortalidade. As células-tronco são uma mina de ouro para o desenvolvimento da medicina regenerativa dos tecidos. A ideia de reagrupar estratégias e intervenções terapêuticas visando reparar tecidos danificados do corpo humano restringiria a morte a acidentes extraordinários ou destruição extrema das forças vitais. Do transplante de órgãos às terapias genéticas, passando pela fabricação de tecidos de substituição, a indústria biofarmacêutica e a medicina regenerativa assumem o biocontrole de uma sociedade que se quer pós-mortal. Seus passos são estimular mecanismos de autorreparação; implantar tecidos ou órgãos produzidos fora do corpo; rejuvenescer células que afetam o relógio biológico; e, por meio da nanotecnologia, reconstruir corpo e cérebro em escala molecular com adição de inteligência artificial. Esse modelo quer libertar o humano da "prisão biológica da mortalidade" por meio da sua fusão com a máquina.

Ray Kurzweil sustenta que o organismo humano é obsoleto. A ideia é fazer o download do conteúdo da inteligência humana em uma máquina a fim de obter sua existência pós-biológica. O sociólogo William Sims Bainbridge e o prêmio Nobel de Física Norbert Wiener afirmaram que será possível brevemente gravar o conteúdo de um ser humano em um CD e transportá-lo nos bolsos, o que eles aplaudem como a libertação do corpo, visto como suporte frágil e falível. O paciente em estado de morte cerebral é o protótipo do ciborgue. E as nanotecnologias são consideradas a solução miraculosa para a fragilidade humana e da morte, fazendo a hibridação entre o natural e o artificial.

Para Eric Gullichsen o cérebro é a alma neurológica, o DNA faz a alma molecular e as nanotecnologias criarão a alma atômica. Em suma, trata-se de física quântica, microeletrônica, informática, biologia molecular com a engenharia molecular e cibernética manipulando matéria reorganizada em nível atômico e fazendo a fusão entre as espécies viventes e as máquinas. Para o cientista Robert A. Freitas, "a nanomedicina pode aprender a inverter completamente as falhas celulares e fazer os idosos recuperarem boa parte da saúde e da juventude, da força e da beleza, desfrutando de uma extensão quase indefinida de sua vida". Em Becoming Immortal, Stanley Shostak propõe modificar geneticamente o corpo humano a fim de parar seu crescimento biológico antes do período de puberdade. Os indivíduos assim transformados poderiam viver indefinidamente. Tornados estéreis pelo bloqueio artificial de seu desenvolvimento, eles não seriam nem homens nem mulheres, mas seres assexuados e fisicamente imaturos, ainda que intelectualmente adultos.

O modelo desenvolvido por Shostak é largamente inspirado pela figura teórica do ciborgue tal como a elaborou Donna Haraway. Meio natural e meio artificial, meio homem e meio mulher, o ciborgue é um ser emancipado da prisão da diferença sexual, da opressão de gêneros e da procriação. Dissociada da sexualidade, a procriação seria feita tecnicamente em útero artificial. Pobres de nós!

Evocando a hipótese de uma superpopulação causada pelo aumento da longevidade, os cientistas defensores dessas ideias propõem limite radical aos nascimentos.

Num brado exacerbado de hedonismo e individualismo, afirmam que entre escolher viver eternamente ou nos reproduzir, a grande maioria de nós optaria pela imortalidade. Querer ultrapassar as fronteiras da morte é, para Christopher Lasch, nosso fantasma narcísico como capazes de lidar com os limites da condição humana.

O biocapital, figura maiúscula da economia globalizada, com essas linhas de pesquisa deixa entrever uma nova forma de dominação e de desigualdade. Enquanto anuncia o alongamento sem fim da expectativa de vida das gerações mais velhas a custos exorbitantes, cerceando o espaço essencial da alternância de gerações, reduz a saúde dos jovens estimulando o consumismo que provoca obesidade, diabetes, cânceres e outras doenças sistêmicas geradas pelas contaminações e pela inatividade física.

Quem gostaria de viver nessa sociedade que os arautos do futuro anunciam?